Em um cenário de jornada fragmentada e orçamentos sob pressão por resultado, o Google Analytics (GA4) virou peça central para transformar dados em decisões. É ele que mostra quem chega, por onde chega, o que faz e o que de fato converte, conectando marketing, produto e receita num mesmo painel.
Neste artigo, você vai entender o que é o Google Analytics, para que serve no dia a dia, como funciona o modelo baseado em eventos e boas práticas de implementação para medir o que importa.
Quer tirar o achismo da mesa e orientar suas ações por evidências? Siga a leitura e coloque o GA4 para trabalhar pelo seu resultado.
O que é o Google Analytics?
O Google Analytics é a plataforma gratuita do Google (na versão atual GA4) que coleta e analisa dados de sites e apps para mostrar quem acessa, de onde vem, o que faz e o que converte. Ele funciona com um modelo baseado em eventos: cada ação (ex.: visualização de página, clique, compra) é registrada como evento com parâmetros, permitindo medir jornadas em múltiplos dispositivos e atribuir resultados aos canais corretos.
Para que serve o Google Analytics?
Aqui vai o que o GA4 coloca na sua mão, de forma prática:
- Audiência: ver quem acessa (novos x recorrentes), de onde vêm, dispositivos e localização;
- Aquisição: identificar quais canais (orgânico, Google Ads, social, e-mail, referral) trazem mais tráfego qualificado;
- Engajamento/UX: descobrir o que as pessoas fazem (páginas mais vistas, tempo de engajamento, caminhos de navegação, buscas internas);
- Conversões/Receita: medir leads, compras, assinaturas, ticket e funis (onde as pessoas desistem);
- Atribuição: entender qual canal contribuiu de fato para cada conversão;
- Testes e otimização: comparar campanhas, conteúdos e layouts para melhorar taxa de conversão e reduzir custo por aquisição;
- Ciclos e retenção: analisar coortes (quem voltou, quando e por quê) e impacto de ações ao longo do tempo.
Exemplos práticos:
- “Qual campanha gerou mais pedidos de orçamento esta semana?”
- “Qual página derruba mais usuários antes do checkout?”
- “O que performa melhor no mobile: vídeo curto ou imagem estática?”
- “O tráfego do Instagram traz visitantes que convertem ou só visualizações?”
Como funciona o Google Analytics?
Para entender como funciona o Google Analytics (GA4), vale enxergar a ferramenta em quatro etapas que se conectam: coleta de eventos (o que o usuário faz), processamento/modelagem (como o GA4 transforma isso em métricas), análise (onde você lê e cruza os dados) e ativação (quando converte aprendizados em ações).
A seguir, um passo a passo rápido de cada parte:
A lógica por trás do modelo de dados do GA4
No GA4, tudo é evento, ou seja, cada ação, como page_view, scroll, click ou purchase, chega com parâmetros (por exemplo, value, currency, content_type). Esses eventos são agrupados em sessões (períodos de atividade) e usuários (por IDs/estimativas), permitindo analisar jornadas completas. A coleta pode vir de diferentes streams dentro da mesma propriedade, o que inclui Web para sites e iOS/Android para apps.
Como os dados chegam ao GA4
Os dados entram por tag no site (via gtag.js ou, preferencialmente, Google Tag Manager) e por SDK no app (Firebase). O navegador/app dispara eventos automáticos (page_view, first_visit etc.), eventos recomendados (login, sign_up, purchase) e eventos personalizados que você define. O Consent Mode v2 ajusta a coleta e a modelagem conforme o consentimento de cookies e anúncios do usuário.
O que o GA4 faz com os dados
O GA4 processa e modela eventos para gerar métricas, como usuários, engajamento, conversões e receita. Ele aplica atribuição data-driven, distribuindo o crédito entre canais ao longo da jornada, e pode usar modelagem estatística para estimar conversões quando há limitações de cookies/consentimento. Em alguns relatórios, impõe limites de privacidade (thresholds) para evitar identificação de usuários.
Onde você analisa
A análise acontece em Relatórios padrão (Aquisição, Engajamento, Monetização e Retenção) e nas Explorações (Explorations), onde é possível construir funis, caminhos (pathing), coortes e segmentações ad hoc. Quem precisa de mais profundidade exporta para o BigQuery e trabalha dados crus em BI. Há ainda integrações com Google Ads/CM360 para otimização e remarketing.
Conversões e metas
Você define quais eventos contam como conversão (por exemplo, generate_lead, purchase, schedule_meeting) e pode construir funis para descobrir os pontos de desistência ao longo do caminho.
Campanhas e UTM
A padronização de UTMs (utm_source, utm_medium, utm_campaign, utm_content e utm_term) identifica a origem de cada sessão/conversão e possibilita comparar canais com clareza.
Privacidade e retenção
Com Consent Mode v2, o GA4 respeita as escolhas do usuário. A retenção de dados de evento nas Explorações é configurável (por exemplo, 2 ou 14 meses), enquanto dados agregados permanecem disponíveis nos relatórios padrão.
Como a Duo&Co usa o Google Analytics para destravar crescimento
Na Duo&Co, o Google Analytics (GA4) é parte do nosso “sistema operacional” de marketing, no qual conectamos SEO e tráfego Pago para transformar dados em decisões que impactam receita.
Na consultoria de SEO, configuramos eventos e conversões, mapeamos intenções de busca, priorizamos páginas por potencial de oportunidade e medimos ganhos por tema/cluster (visibilidade, cliques, leads).
No serviço de tráfego pago, integramos GA4 com Google Ads/CM360, padronizamos UTMs, criamos funis e atribuição coerentes e rodamos otimizações semanais guiadas por métricas de negócio (CPL, CPO, ROAS, LTV:CAC).
O resultado é um ciclo contínuo, no qual passamos por hipóteses, teste, leitura no GA4, ajustes de conteúdo, criativo e lance, sempre com transparência em dashboards.
Agora que você sabe o que é Google Analytics, que tal orientar suas decisões por evidência e fazer o GA4 trabalhar a favor do seu funil? Fale com a Duo&Co e vamos desenhar um plano sob medida!
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