Holding, subsidiária, sócia majoritária… já escutou esses termos por aí? 
 

Eles são comuns no contexto corporativo, quando falamos de grupos empresariais. Qualquer profissional que queira entender mais sobre o mundo dos negócios precisa conhecer esses conceitos. 

 

Já que marketing e business andam lado a lado, preparamos esse artigo para explicar um pouco sobre as empresas holding, o que são e como funcionam. Fique com a gente para descobrir! 

 

O que é uma empresa holding? 
 

A palavra holding vem da expressão inglesa “to hold”, que significa “segurar”. Ou seja, a holding é uma organização que abraça mais de uma empresa, que são as chamadas subsidiárias. 

 

Você pode não saber, mas, no Brasil, temos diversos exemplos de instituições nesse modelo. A Itaúsa é uma das maiores e mais antigas, fundada em 1965. É dona do Itaú Unibanco e também controla as marcas Duratex, Deca e Eleikeroz. 

 

No Rio Grande do Sul, perto da sede da roxinha, temos a Gerdau S.A., que administra as empresas do Grupo Gerdau, de metalurgia. Outro exemplo é a Bradespar, fundada com o objetivo de gerir as empresas do Banco Bradesco que não têm atuação financeira. 

 

Como uma holding funciona?

 

Não é uma regra, mas, geralmente, a holding não vende produtos ou serviços: ela apenas administra as empresas que estão debaixo de seu guarda chuva. O principal objetivo dessas organizações é agir como controladoras, gerindo o capital, a parte jurídica e financeira e as grandes decisões de negócios, como fusões, e compras ou vendas de marcas.

 

O lucro vem das atividades das subsidiárias e dos dividendos que recebe, já que a holding, quase sempre, é acionista dos negócios de seu grupo.  Ela pode ser uma sociedade anônima (S/A), onde o capital é dividido em ações; ou uma sociedade limitada (LTDA), com cotas predefinidas para cada sócio. 

 

Quais são os tipos de holding que existem?
 

Existem vários modelos de holdings, e, na verdade, não há uma regra rígida sobre como uma empresa desse tipo deve ser. Mas, alguns formatos são mais comuns. Veja quais são: 

 

• Holding pura ou de controle 

Na verdade, são dois tipos, mas com o mesmo objetivo: controlar as suas subsidiárias. A diferença é que a holding pura lucra apenas a partir da participação no capital social, enquanto a holding de controle é sócia majoritária de todas as empresas. 

 

• Holding mista 

Além de ter a função administrativa, a holding mista também exerce outras atividades empresariais e tem suas próprias fontes de lucro. 

 

• Holding familiar 

Não é exatamente um modelo, mas uma característica da instituição. Muitas empresas familiares se tornam grupos e criam uma holding para gerenciar todos os negócios, ou, ela pode servir até mesmo para administrar os bens da família. 

 

• Holding patrimonial 

Integra um grupo para administrar os bens da organização, obtendo benefícios fiscais e centralizando a gestão do patrimônio. 

 

• Holding de participação

Nesse caso, a holding não tem um papel de gestão. O seu objetivo é ter uma acionista minoritária em diversas companhias.

 

Mas, onde o marketing entra nisso tudo?

 

Assim como em qualquer outro tipo de empresa, o marketing faz parte do dia a dia de uma holding. Além disso, negócios focados em publicidade e no digital também podem se tornar uma, ou ser uma subsidiária. 

 

No universo das agências, esse modelo faz todo o sentido, pois une instituições com especialidades diferentes em um só grupo. Quem ganha é o cliente, que pode ter à sua disposição diversas empresas que, juntas, construirão soluções ainda mais eficientes, criativas e inovadoras. 

 

Um empreendimento focado em tráfego pago, pode, por exemplo, se tornar uma holding mista e agregar ao seu guarda chuva uma produtora de vídeos, oferecendo também esse serviço aos seus parceiros. Portanto, para o segmento de marketing digital, esse formato é uma ótima ideia. 

 

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