Independente do ramo de atuação ou do tamanho de uma empresa, além de uma estratégia efetiva de marketing, para fazer sucesso e ter resultado também é necessária a criação de uma marca forte, que seja impactante e que transmita a essência do negócio logo de cara.

Para isso, existe o branding. Mas o que é o branding, afinal?

Branding consiste na gestão da marca e todas as ações realizadas para que sua empresa seja mais conhecida pelos consumidores. As estratégias de branding auxiliam na criação da marca e determinam o que deve ser feito para que haja clareza na transmissão da identidade e nos serviços de uma companhia.

É por meio da marca e de sua identidade visual que a empresa cria significado para o seu negócio, fazendo com o que público interprete por ela quais são os produtos, o conceito e o propósito pelos quais a mesma existe e atua no mercado.

Porém, percebemos que esse assunto é, por vezes, “glamurizado”. E apesar de extremamente importante, acaba sendo onerado com diversos estudos mirabolantes e inúmeras representatividades e simbolismos ocultos que, muitas vezes, servem como pretexto para encarecer o trabalho, trazendo mais lucro para o criador.

Neste conteúdo, elencamos tópicos práticos que ajudam a desmistificar o branding e a criação de uma marca, focados na solução de um problema e sem deixar de lado tudo o que é importante para a boa construção de uma identidade visual.

Símbolo que fale por si

Uma boa marca traz consigo um simbolismo, que nada mais é que a representação do conceito da empresa ou do produto que a mesma oferece. Grandes marcas como Nike, Adidas, McDonalds ou Lacoste possuem símbolos fortes, que são identificados quase que instantaneamente e sem a presença da tipografia (nome da marca escrito com as letras). Porém, estas possuem décadas de mercado e construíram essa personalidade ao longo dos anos.

Para novas marcas, a melhor alternativa é usar ícones e elementos gráficos que remetam subjetivamente ao conceito ou produto, mas que sejam de fácil leitura e assimilação pelo público em geral.

Tipografia clara e objetiva

Para uma boa leitura e aplicação da marca, independente de seu material ou finalidade, a tipografia do logotipo precisa ser clara e de fácil leitura. Além disso, a escolha do estilo da fonte diz muito sobre do que a empresa se trata, pois existem características específicas que transmitem diferentes conceitos e sentimentos.

Fontes mais retas, finas ou ornamentadas simbolizam elegância, sofisticação e seriedade, ideais pra marcas de roupas finas ou escritórios de advocacia. Já fontes mais grossas e/ou arredondadas representam algo mais descontraído e divertido, sendo uma boa escolha para restaurantes fast-food e lojas de brinquedos ou de roupas infantis.

Personalização como diferencial

Além de escolher uma boa fonte e criar um símbolo coerente com o produto, uma marca precisa ser única e elaborada especialmente para a instituição, representando fielmente seus conceitos e valores.

Para isso, o design do logotipo deve ser trabalhado e lapidado com detalhes que personalizem a forma gráfica, tornando-a exclusiva. Isso pode ser feito com pequenas alterações na fonte, espaçamento entre as letras, espessura do traço, recorte de elementos, alongamento de linhas ou qualquer outro detalhe que traga uma nova visão para a composição.

As cores também são fatores decisivos para a customização, sendo determinantes para despertar o interesse do público por um produto específico. Cores quentes como vermelho, laranja e amarelo despertam o interesse por comida, por isso são frequentemente usadas por restaurantes. Cores frias como azul, verde ou cinza transmitem calma, leveza e limpeza, sendo mais utilizadas em áreas como saúde ou higiene.

Levando em consideração esses preceitos, é possível desenvolver uma marca sólida, coesa e objetiva, que identifique a empresa diante das demais e que venda seu negócio de forma clara e coerente.

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