Quando a Inteligência Artificial começou a dar as caras, principalmente com a chegada do ChatGPT, muita gente se perguntou se esse seria o fim de certas profissões, como a de redatores e copywriters. Podem ficar tranquilos, redamores, não foi o que aconteceu.
No entanto, ainda assim, algumas coisas mudaram! A IA se juntou ao nosso trabalho e, pelo visto, não vai sair tão cedo. Acompanhe o texto e entenda como essa convivência entre humanos e máquinas pode ajudar (ou não) a criar um copy criativo. Boa leitura!
A IA é o seu novo colega de trabalho
Desde o surgimento da Alexa, da Siri e do Google Assistente, as pessoas têm incluído as ferramentas tecnológicas na sua rotina. Com o avanço no mundo digital, muitas tarefas puderam ser automatizadas, o que facilitou processos repetitivos ou demorados de muitas atividades dentro de uma empresa.
O fenômeno ChatGPT, por exemplo, impressionou com a sua capacidade de interagir de forma semelhante a um ser humano, com o uso de uma linguagem cada vez mais natural. Assim, muitos profissionais da área da comunicação acabam recorrendo a ele quando precisam redigir um texto ou escrever um conteúdo do zero.
É aí que mora o perigo: a IA não é capaz de criar nenhuma informação — ela apenas junta os dados do seu processo de aprendizado e monta a resposta a partir disso. Mas, então, como utilizar a IA para gerar novas ideias criativas para os seus textos? É o que vamos ver a seguir!
Faça da IA a sua conselheira
O ideal é pedir uma ajudinha ao ChatGPT ou à IA de sua preferência para buscar ângulos diferentes sobre o tema a ser produzido. A partir das respostas, você pode criar analogias que deixam o seu copy mais interessante.
É o que indica a nossa Coordenadora de Redação, Denise Costa: “Com base no que ela me passa, eu misturo ideias, crio novas ou uso algumas reescrevendo o que acho que não combina. É uma forma de sair do óbvio e encontrar possibilidades novas sem perder tanto tempo para sair do zero”.
Busque uma espécie de conselhos, contextualizando tudo o que você precisa, incluindo o tipo da linguagem, a persona e até dando exemplos de textos anteriores. Explore tudo o que possa ser atrativo para que a IA entenda o que é solicitado.
“Inclusive, esse exercício de descrição pode ajudar a trazer até ideias antes mesmo da IA começar o seu trabalho”, complementa Gabriela Rodrigues Jardim, a nossa Líder Técnica de Redação.
Equilíbrio é tudo!
Ao mesmo tempo em que a IA facilita o dia a dia, agilizando a produção de conteúdo, é preciso tomar cuidado para não deixar que ela dite a sua criação. Se você seguir no piloto automático, a essência criativa, a principal característica de um bom copy, se perde.
“É sempre um jogo de pegar as sugestões dela e dar aquele toque humano que faz o conteúdo realmente ser o que a gente quer que seja: único”, explica Denise.
Portanto, estejam avisados: nada de copiar e colar, hein! Por mais que a IA proporcione facilidade e uma boa base, um conteúdo interessante só é bom de verdade quando feito por você, de forma autêntica. É preciso “compreender que aquilo é uma máquina e que não vai ser 100% melhor do que um bom texto humanizado”, comenta Gabriela.
O bom copy é criado por humanos
Em meio à praticidade que a IA entrega, vamos relembrar do que é feito o copy raiz.
Geralmente, os textos da IA são muito robóticos e até enrolados e repetitivos. Um bom copy precisa ser fácil de entender, com uma linguagem simples e persuasiva – sem forçar a barra. Lembre-se que o objetivo do texto não é só a venda. É necessário construir um elo de confiança com os clientes e você, muito mais do que a IA, conhece a sua marca e o seu público.
Outro ponto muito importante de um bom copy é a criatividade e isso faz parte da essência humana. É o que a Deni fala: “O ser humano sempre vai ser melhor e mais criativo em formular ideias. Ela (a IA) é uma ferramenta, então não pode ser tratada como algo além disso”.
O diferencial é ser humano. Cada vez mais, as pessoas procuram por empresas em que a autenticidade e a humanidade sejam prioridade. Quando isso é levado para um anúncio ou texto, a probabilidade de chamar a atenção do leitor do outro lado da tela é muito maior.
Informação e leitura também ajudam a ser mais criativo
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