Cristina Gnap, Coordenadora de RH
Cris, você sabe que hoje possui uma grande valia de responsabilidade na empresa, e o convite de hoje é para ouvir de ti mais o que tu sente nisso tudo. Tu é uma das pessoas que têm responsabilidade direta no crescimento e na estrutura que formamos em recursos humanos, e que acho incrível poder compartilhar.
Então, pra começar, o que os 7 anos da Duo representam pra ti?
- Os sete anos da Duo, acho que, acima de tudo, a Duo completa os sete anos no melhor momento de empresa. Melhor cenário interno, apesar de lá fora estar um caos. Fazer os sete anos com a maturidade que estamos, no maior número de funcionários que já chegamos, com o maior número de clientes e cada vez maiores é a certeza de que chegamos aos sete anos com sucesso. Muitas empresas não resistiram a 2020 e nós estamos aqui, assim. A maioria “morre” aos cinco anos, e a gente chegou aos sete. Daqui pra frente, serão passos largos de sucesso que vamos fazer juntos. A simbologia de estar em nosso melhor momento justamente neste 2020 é algo pra lembrarmos pra sempre.
Um momento marcante, Cris, nestes teus 2 anos de empresa...
- Tem vários! Festas, momentos bons, ruins... Ontem fiquei pensando sobre isso e, pode parecer bobo, mas foi uma conversa que tivemos no 4º andar, e foi a primeira vez que ouvi alguém falar o que pensei a respeito de mulheres, igualdade, feminismo e etc. Foi quando tu me disse sobre o “Painel só para mulheres” de um evento X. Tu me perguntou: “Cris, não acha que deveria ser só um painel, independente de quem apresente ou participe? Ele não deveria ser só um painel, ao invés de um apenas para mulheres?”. E aquilo me fez pensar muito. Enfim, sempre pensei nisso. É só um painel, são pessoas apenas apresentando e deveria se chamar “Painel do assunto x ou y”, e não de mulheres. A desigualdade já parte do princípio de tentar deixar igual, ao invés de simplesmente ser igual. Não tem sentido.
Mas, enfim, foram tantos momentos tão legais e marcantes, como nossas festas, o RD, clientes enormes, planejamento, mas se precisar contar pra alguém, vai ser isso. Não podemos só trabalhar por dinheiro. É onde eu vi que estamos alinhados com o mesmo objetivo, acordar e fazer algo por um motivo, e, ouvindo isso, vi que o objetivo estava bem alinhado.
Não esperava essa resposta, né?
Nem sempre os momentos mais marcantes são os de grandes conquistas, né? Pode ser só uma palavra.
Nem eu esperava lembrar disso, mas é o que mais me marcou. É no dia a dia que nosso trabalho é construído.
E os planos para os próximos anos, Cris? 7 é muito, mas os próximos...?
Tenho planos bem ambiciosos profissionalmente, de participar de algo maior e seguir nessa crescente que a gente vem. Organizar as coisas na medida do possível e, principalmente, fazer parte de algo com significado. Esse é meu plano: pretendo crescer, formar uma base ainda mais sólida e não estagnar. Pessoas melhores, números melhores, aproveitamento melhor, organização e processos... Me considero responsável por algo muito importante, que são as pessoas. Só o ambiente, são cadeiras, mesas e computador, acho que as pessoas é que movem o negócio, e ser responsável por isso e tentar encontrar as melhores pessoas é muito importante e gratificante. Quero seguir nisso, com a pretensão de crescer a curto, médio e longo prazo.
Olhando não só pra frente, mas também para trás, qual é a diferença que teu papel fez em nosso negócio?
Bom, fui o primeiro RH! Uma empresa com 92 funcionários sem um RH não vai existir. Eu acredito que, olhando pra trás, a construção de processos para pessoas e de organização para as pessoas, escuta, acompanha, e a gente conversa, entende, tenta colocar os melhores para cada função... Esse é o principal legado. A parte burocrática também conta, a gente conseguiu organizar a casa e arrumar aquilo que não corria muito bem, além de deixar melhor aquilo que já andava. O principal foi a evolução das pessoas. Olhar pra quem está indo bem, engajar, trabalhar com eles. É o melhor que fizemos de dois anos pra cá. Carrego os louros deste mérito porque foi muito trabalho duro pra realizar isso.
E neste ano de 2020, como está a Cristina? Na vida pessoal e profissional.
É o ano mais louco das nossas vidas. É o mais difícil em termos de negócio. A palavra pra 2020 é incerteza. Mas a gente conseguiu, como empresa, manter e crescer, e eu, como pessoa, também tive incertezas, muitas coisas aconteceram, o ano não está sendo fácil. Estar trabalhando em algo que me realiza, ter a possibilidade de trabalhar home office fez muita diferença. Se não estivéssemos trabalhando, estaríamos pirados. Estamos envolvidos com o dia a dia, sendo produtivo, amenizando as incertezas deste ano. O ano de 2020 nos mostrou uma realidade completamente diferente, que a gente precisa se adaptar ao novo e que nem tudo é como a gente quer. E que está tudo bem.
Quem te inspira a fazer mais e ser melhor?
Não é de hoje, mas sempre me inspirei pelo teu trabalho (João) e pelo do Luís. Empreender e manter uma empresa em que 92 pessoas dependem das tuas decisões é uma responsabilidade muito grande, e não é pra qualquer um. Se fosse fácil, muitos mais fariam, mas não é. Envolve muita coisa, transpassa aquilo que aparece de material. São famílias, são pessoas... Se isso aqui der certo, a gente vai se realizar junto. Se não der certo, muitos vão se frustrar. E as maiores decisões são tomadas por vocês. Tem dias ruins, dias ótimos, mas a gente vai mantendo uma linearidade pra sair dos dias, e isso é muito difícil. Com certeza quem empreende está à frente de algo e está construindo algo para os outros, porque uma empresa é algo colaborativo pra todos. Querendo ou não, isso cai e afunila pra quem está à frente. É inspirador, porque vocês sempre estão muito calmos e muitos estão surtando, mas CALMA! Tem a inteligência emocional pra aguentar algumas coisas e, enfim, não é fácil! Mas o sucesso e a capacidade de gerir de forma humana e estar perto das pessoas é inspirador, inclusive grandes empresários poderiam se inspirar, é diferenciado.
E hoje, tu está onde gostaria de estar?
Sim. Estou. Claro que almejo estar cada vez mais neste lugar, tendo novas possibilidades e novos projetos, mas no lugar onde estou.
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